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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A SECA

            A SECA

Andando pelo meu roçado
Cabisbaixo e desanimado
Vejo a semente que não germinou
Porque a chuva não chegou.

Você aí que mora na cidade
Não sabe nem a metade
Do que é sofrer calado
Vendo este chão esturricado.

Sem a chuva não se planta
Dá secura na garganta
Até o bichinho do mato
Procura um novo regato.

Também não vem comida na mesa
Nem na minha ou da realeza
Pior ainda é que a água do quintal
Vai faltar mesmo sendo vital.

Senhor moço preste atenção
Nos clamores deste chão
A poeira é lágrima-seca-sentida
Desta terra que chora ressequida...

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