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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Minha Infância

Se eu contar ninguém acredita
Quando meu vestido era de chita:
Já pulei amarelinha
Na igreja era cruzadinha
De pular corda eu brinquei
De charrete eu andei
Tomei banho no açude
Joguei muita bolinha de gude
Com canudo de mamão
Fiz mil bolhas de sabão
Levei sova de meu pai
Sem poder dizer um “ai”
Fui na escola sem comer nada
Minha mãe estava acamada
Cabulei aula de manha
Dor de barriga era a façanha
Os terços na vizinhança
Não os perdi junto às crianças
Corri do touro malhado
Depois de tê-lo atiçado
Cantei com mamãe na varanda
Seu nome estranho era Irlanda
Coloquei vaga-lume no vidro
Era muito divertido
Dormi na tulha que delícia
Com os meninos não havia malícia..
Hoje tudo está mudado
Porém a lembrança deste passado
Não tem borracha que apague
Será sempre uma doce saudade...



Mel

Um comentário:

  1. mel.....sempre que postar escreve a poesia....coloca a foto...e nada mais....é só apertar em publicar...que o proprio blog ja tem salvo que sera em branco.....o tipo de letra....e tudo mais....bjs querida...to voltando.....tudo que escreve toca na gente.....



    fatima....

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