>/marquee>

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A SECA


A SECA

Andando pelo meu roçado
Cabisbaixo e desanimado
Vejo que a semente não germinou
Porque a chuva não chegou...

Você aí que mora na cidade
Não sabe nem a metade
Do que é sofrer calado
Vendo este chão esturricado...

Sem a chuva não se planta
Dá secura na garganta
Até o bicho do mato
Procura um novo regato...

Também não vem comida na mesa
Nem na minha ou da realeza
Pior que até a água do quintal
Vai faltar apesar de ser vital...

Senhor moço preste atenção
Nos clamores deste chão
A poeira é lágrima-seca-sentida
Desta terra que chora ressequida...

mel - ((*_*))

19/08/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário