O sono já foi.
Estou aqui, frente a uma janela, só com os vidros fechados,
para me proteger do vento frio lá fora.
Frente ao sol, que ainda não despontou;
Os seus raios, amarelando o céu, que avisto por entre alguns
coqueiros e um frondoso pé de tamarindo, com suas folhas
balançando calmamente.
Espero o dia amanhecer.
Só um galo já está cantando e caminhões, com seus faróis
ainda acesos, que a menos de meio km estão passando na
rodovia.
Um após o outro, como se o dia não tivesse se tornado noite,
ou a noite e o dia, para quem trabalha viajando pelas estradas,
não tivesse nada a ver com sol e lua.
Acabei.
Mas o dia também já clareou...lindo!!!
Oi Mel td bem?
ResponderExcluirMais uma vez adorei o que escreveu!!!
Saudades...
Bjos.
Olá "Mel"! Se é assim que gostas de ser chamada, quem sou eu ou quem somos nós para querer mudar? Mudar por que? Prá que? Mel é docura, é néctar, é da beleza da flor o que há de mais puro. Não seria da flor a alma? Questionar Deus quem há de?
ResponderExcluirSim, és tu, disso não tenho mais dúvida! Os anos se passaram e pelas tuas palavras tu continuas a mesma. Desde o primeiro momento quando te conheci na UNB, aqui em Brasília, bastaram alguns minutos para te revelar por inteiro. Depois, o teu retorno para Rolândia, algumas cartas trocadas, o silêncio, as saudades, uma doce lembrança. Uma amiga se perdendo no tempo mas se perpetuando no coração.Mais de quarenta anos se passaram e somente agora, por mera curiosidade te encontro, ainda que de forma virtual. Que bom saber de ti dos teus filhos, marido e até mesmo do mundo encantado que a cerca pois ao que parece, tua alma benfaseja a tudo em sua volta transforma em poesia. Com admiração, carinho e grata e doce lembrança, Dermeval Pereira Lima.